Eu diria que sou verdadeiramente feliz quando viajo, mas efectivamente viajo porque sou feliz.
Há uma busca incessante em ganhar Mundo dentro dos Mundos em que vivemos, em conhecer pessoas, em vivenciar outras culturas e outras experiências que só conseguimos quando nos afastamos da nossa realidade, da nossa rotina.
Não conseguimos desapegar-nos do que conhecemos se estivermos muito perto. Precisamos de espaço para respirar e dar espaço às coisas que nos são estranhas para se entranharem nos nossos poros e passarem a ser reconhecidas por nós.
Talvez por educação, por hábito me seja tão fácil sair. Porque sei, quase sempre, que cresço nas viagens que faço com as pessoas que conheço.
Quando volto nunca sou a mesma pessoa, porque a minha realidade já mudou, já se expandiu. E por isso, é sempre tão difícil voltar a ser o que era. O que fica para trás não pára, avança a outro ritmo. Viver fora, sair da zona de conforto é algo que não se explica, entra num outro cliché: o de sentir as emoções à flor da pele.
Acredito que todos os estudantes deveriam viver uma experiência de intercâmbio e que todos os adultos deveriam viajar sozinhos uma vez durante a sua vida.
Há coisas que mudam da vida, todos os dias, constantemente. E isso é muito bom! Mas depois há outras que ficam para sempre. Os amigos eternos, as experiências marcantes, os estranhos companheiros, as comidas exóticas, as aprendizagens atabalhoadas, os aviões perdidos, os locais inesquecíveis.
A panóplia de vivências que chamamos vida.
Para os corajosos de nível I aqui fica o link para o livro do Gunnar onde explica como viajou, em tenra idade, para todos os países do Mundo.
Para os corajosos de nível II :
Programa AFS e o meu favorito – acolher um estudante ou viver fora através da Intercultura Portugal
Programa Contacto – para quem quer trabalhar – mais infos aqui
Programa Aiesec – para estudantes com estágios de verão – mais infos aqui
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