Heaven and Hell are inside the human mind
Não foi amor à primeira vista, mas bateu forte, talvez pela primeira vez em muito tempo. Sim, Portugal, eu também me apaixonei por ti!
Dizem que o amor assolapado é assim, num segundo… Não sabemos muito bem, mas ficamos em êxtase e vidrados naquele momento.
Estava hoje a ler a crónica do Ricardo Araújo Pereira onde ele escreve: – Como é que me fui apaixonar pelo meu Portugal?
Desde segunda-feira que me sinto assim… um pouco à procura de perceber o sentimento inerente a esta emoção generalizada de vamos conseguir, somos os maiores e tudo é possível quando acreditamos verdadeiramente.
É tão raro, e é tão pouco português que nem sempre é fácil conviver com este optimismo exacerbado das novas possibilidades.
Sempre tive uma paixão pelos EUA pois vivem os movimentos em massa assim, com tudo o que têm, com alma e garra, porque acreditam que conseguem e quando tombam só o fazem nas condições do Cristiano naquele jogo, quando não podem mais, para logo a seguir se erguerem e encontrarem outra forma de chegarem aos seus objectivos.
E pela primeira vez admirámos, chorámos, apoiámos e acreditámos que Somos Possíveis, num sistema em que o mérito vinga os poderes instituídos, a determinação é mais forte que as falhas pelo caminho e vencer faz sentido apesar dos sacrifícios.
Porque a verdade é, que o Inferno e o Paraíso vivem na nossa Mente!
Obrigada por seres, o meu Portugal!
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