O medo, segundo Daniel Goleman (mais detalhes no livro Inteligência Emocional), é uma das emoções básicas responsável pela sobrevivência humana ao longo das gerações.
Vivemos numa cultura que não permite o erro. Estamos na Era da perfeição absoluta em que falhar um milímetro não é permitido.
Temos de ser pessoas, mulheres e homens, com uma imagem irrepreensível aos olhos da sociedade. Devemos comportar-nos como manda a lei. Imbuídos nos padrões sociais, é suposto fazermos aquilo que todos os outros fazem para que possamos ser aceites.
Esta feira das “vaidades” expõe apenas os sucessos, mas esquece-se de todas as tentativas e erros até se chegar ao topo.
Este tema é debatido amplamente, especialmente no ecossistema das start-ups e no Mundo da gestão. Como se chega ao sucesso, o que fazem as pessoas que conseguem, como podemos aprender com elas. As perguntas são muitas, as respostas escassas.
Averdade é que, neste Mundo rápido, dificilmente há lugar para a tal perfeição. Ela é substituída rapidamente. Enquanto empreendedores, fazemos o que podemos com o que temos.
Eu como todos os outros, morro de medo de falhar, de estar inadequada. Mas não vim com um manual incorporado para criar ideias, gerir empresas, motivar pessoas. Estou a criar o meu próprio manual e tal como um actor, antes de chegar à cena perfeita terei sempre de tentar uns quantos takes.