Dizem que identificar o problema é meio caminho andado para chegarmos à solução.
Não sei se isto será totalmente verdade, pois eu tenho tendência a ser previsivelmente irracional tal como explicado pelo Dan Ariely – mais detalhes sobre o livro aqui.
Segundo o autor tomamos as mesmas decisões de forma quase repetitiva e errada, quase sem reflectir. Ou mesmo reflectindo não conseguimos fazer de outra forma.
Ora o meu erro de estimação é o tempo. Não a falta dele, mas o tempo que levo a executar as tarefas. Acho que se tiver mais tempo ficam mais perfeitas. Mas isso gera um desafio ainda maior.
Hoje em dia não há tempo. Ninguém tem tempo para estar com os amigos, para as reuniões, para nada. Andamos todos na azáfama da sobrevivência. E isso gera um único output. Se preciso de tempo do meu lado, e se do outro lado não há tempo, então há sempre algo que vai falhar.
Podem ser propostas que são boas, mas demoraram muito tempo. Podem ser as ideias que ficaram pelo caminho pois para serem muito perfeitas demoraram dias a mais e este Mundo não se coaduna com a lentidão da vida.
Por isso o tempo é o meu erro de estimação. Não se pode fazer coisas perfeitas e demorar o tempo que queremos.
O óptimo é Inimigo do Bom.
Portanto num Mundo em constante versão Beta mais vale fazer algo… agora e bom e deixar o Perfeito para outras núpcias.