É oficial: Sou Empresária-a-dias, e Agora?

 Lembro-me que, aos meus 16 anos, ser cool era estar no mundo da moda ou do cinema.

Os actores e as modelos eram as grandes estrelas, e continuam a ser… Mas 15 anos depois, uma nova espécie entrou no palco da fama, como se fossem gatos nos parapeitos das janelas em dia de Sol.

Os empreendedores entraram no estrelado, pertencem aquela bolha especial,  no fundo são os “tonis” que estavam fora do sistema. Hoje em dia é chique ser Empreendedor, embora ninguém perceba bem o que isso implica, a verdade é que todos queremos ser e classificar-nos como tal. Porque este é um novo sistema, o factor de entrada não está pré-determinado à nascença. Ou seja não é necessário ter 1.72 mt e ser loiro de olhos azuis. Basta que a massa cinzenta esteja no sítio e faça algo fora da caixa.

A verdade é esta: os inícios nunca são fáceis. E ser empreendedor é uma tarefa dura. Não basta ter escrito no cartão, é preciso sentir na pele, é necessário que o que está por baixo transpareça em tudo o que fazemos.

Ser tudo isto está imbuído de  uma grande incerteza, pois nunca sabemos se vai ser exactamente o que queremos. O mais importante é, quase sempre começar com a coragem de um elefante quando se passeia na selva, com a audácia das aves que voam abaixo da sua linha de segurança.

Mas se não tentarmos nunca vivemos verdadeiramente. E tentar, implica falhar de forma massiva, implicar dor, alegria, desespero, felicidade sempre na óptica de vermos os dois lados da mesma moeda.

Estas minhas aventuras não são mais que fracções de momentos onde faço o meu melhor, acreditando sempre que podemos viver o carpe diem e atingir os nossos sonhos por mais impossíveis que pareçam…