Quem é que já não passou pela árdua tarefa de ter de mudar um hábito, e não conseguir?
Duhigg explica, no seu best-seller O Poder do Hábito, a Regra de Ouro para mudança dos hábitos é simples: não se podem extinguir os maus hábitos mas podem-se mudar. E é muito mais fácil que criar novos.
Este processo consiste em manter as pistas e as recompensas e mudar as rotinas. Outros hábitos, mais enraizados necessitam de outros ingredientes, como é o caso das crenças.
A verdade é que a criação de determinados hábitos basilares são fundamentais para o sucesso ou insucesso pessoal e profissional de cada indivíduo.
Para Phelps uma das estratégias era a visualização, ou seja, todos os dias depois do treino garantia que visualizava o salto perfeito para a piscina e as braçadas perfeitas. Tornou-se num dos maiores atletas de sempre – com mais medalhas ganhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos – através de hábitos muito precisos e rotineiros que fazia antes de cada competição.
Durante a técnica da visualização Phelps treinou-se para várias situações, uma delas incluía a falta de visão caso os óculos ficassem cheios de água. Estava na prova final e assim que caiu dentro de água sentiu que estava qualquer coisa mal. Qualquer outro nadador teria entrado em pânico. Phelps conseguiu manter-se calmo e relembrar-se de tudo o que tinha feito contando as suas braçadas. Não só terminou em primeiro lugar como bateu o record Mundial.
Quando todos os hábitos funcionam numa simbiose perfeita, as pequenas vitórias são fundamentais para a construção e mudança dos hábitos.
Ao longo do livro o autor explica, através de uma série de exemplos de sucesso e insucesso como é que se mudam os hábitos…
Embora seja um cliché, se acreditarmos que conseguimos mudar e fizermos disso um hábito, a mudança torna-se real. Os hábitos são um pouco como a água no aquário, os peixes nem sequer se apercebem que ela está à sua volta. Ela apenas existe. Só quanto olhamos verdadeiramente para eles é que tomamos consciência da sua existência.